Uma casa térrea, com luz natural abundante e plantas marcando presença nos ambientes: foram essas as solicitações dos proprietários. O desafio seria acomodar um programa relativamente extenso para uma casa de pavimento único, num terreno enxuto.
Ao longo das conversas, entendendo a rotina e expectativas da família, percebemos que a cozinha era o espaço mais importante da vivência do espaço, o coração da casa. Foi a partir dela, e de como imaginamos seu papel nessa dinâmica, que avançamos para o entendimento do desenho.
Partimos de uma ocupação modular. Além de setorizar os usos e marcar a cozinha como elemento central de atração e passagem, garantimos que nos vazios entre blocos haja mais luz natural e jardins repletos de plantas, permeando esses interstícios e expandindo a relação entre interior e exterior.
Um eixo-passarela une os módulos e é quem potencializa um percurso rico de sensações e de visuais bem marcados. Planos de cor e de pedra fortalecem a percepção de conexão e unidade entre os módulos, trazendo dinamismo ao desenho.